A novela do Tio Maneco

Não vou ser mais uma a tacar pau na novela do Tio Maneco, nem a dizer que essa abertura é um cruzamento Frankenstein da abertura de Laços de Família com Forrest Gump, até porque isso outras pessoas, aqui e ali, já disseram, e melhor.
Só vou dizer que como exilada do Rio, bate as vezes aquela saudade da brisa do mar, da gente bonita e sarada, do ar de descontração, da família, dos amigos. Estes sim, fazem falta.
Mas aí a saudade passa, e o que fica é a raiva daquele texto ridículo, irreal e falso (ninguém fala daquele jeito, nem no Rio, nem na P...), da atuação pseudo naturalista dos atores, do moralismo hipócrita das famílias classe média do Leblon, de todos aqueles personagens bonzinhos, do José Mayer come-come da estrela, da Regina Duarte e sua chatice e do exagero da Ana Paula Arósio.
Que apesar de ser um exagero de linda, não para de gargalhar por qualquer coisa (se alguém souber o que ela está tomando eu quero do mesmo) e de segurar aquela barriga falsa de grávida o tempo todo. Será que a produção fez um trabalho tão ruim que a menina tem que passar o tempo todo segurando a pança falsa senão cai mesmo? Ah, coitada...
Mas é como eu sempre digo, sempre podia ser pior. A novela inves de se passar no Leblon, podia se passar na Tijuca, aí ia ter que rolar muito Engov prá aturar... :o)

O post esquecido, ou o fim da ditadura da dieta...

Ia escrever sobre um assunto completamente diferente, mas que não lembro mais do que se trata.
Esqueci, deu branco, simplesmente evaporou-se de minha cabeça o assunto que sei lá, seja lá qual fosse não era esse que vou comentar aqui e agora.
Ainda estou meio assustada com isso, que num intervalo de tempo tão pequeno, entre pensar, "abrir" o blog e vir para a página de novos posts, eu tenha sido capaz de esquecer um assunto (não faço a menor idéia do que era) mas que poderia mudar o futuro da humanidade. ;-) Será que é a idade? Será que sou maluca mesmo? Ou apenas o resultado de meia garrafa de champanhe no meu sangue ou, ah, sei lá...
Mas aí vi na Folha online, o resultado de uma pesquisa muito interessante, publicada no British Journal of Psycology, que também mudará o futuro da humanidade, aí resolvi deixar aqui o link para o artigo, que diz que a fome pode mudar a opinião dos homens na hora de escolher as mulheres que eles acham atraentes. Entre os homens pesquisados, os que estavam com fome, deram notas mais altas para as mulheres gordinhas em detrimento das magras.
Urrrhhuuu!!! Então é assim. É só deixar os homens passando fome que eles nos olharão com outros olhos e verão além dos atuais padrões escravizantes de beleza? Ou será que é só deixar eles com fome que eles verão uma bisteca, ou uma picanha no lugar de uma mulher? Nada disso.
Primeiro isto tem a ver com a nossa própria herança sócio cultural, biológica, que leva em conta a própria preservação da espécie em que as mulheres mais cheinhas, curvilíneas, de quadris mais largos, são as mais associadas com saúde, hormônios e portanto as com mais chances de reproduzir-se. Assim como as mulheres procuram os homens os mais jovens, másculos, com ares de confiança e liderança, que se destacam da multidão (o tal do macho alfa), para serem os seus pares.
É claro que somos mais sofisticados que isso. Não somos só um conjunto descerebrado de hormônios, instintos, feromônios, receptores, neurotransmissores, etc. Mas por via das dúvidas, deixar eles passarem uma fominha de vez em quando não fará mal a ninguém... :o)

As primeiras imagens da Clarinha

Graças a Helenice consegui ver umas fotos da Clara. Porque se depender do site do Barra D'or a gente vai ter que esperar mesmo.
Olha só que linda!!! E já nasceu fazendo biquinho... essa vai dar trabalho.

Bem- vinda

Nasceu a Clarinha!!!
Parabéns aos papais de primeira viagem, Anna e Cris, que já começaram a ter a sua vida completamente transformada por esta pequena foforucha...

Mais sobre casamento

O Alê parou umas horas enquanto eu me recuperava de um plantão no outro dia e fez esse videozinho-declaração de amor pra mim. Não é fofo?

O problema é que ele fica o tempo todo dizendo: "o Brad Pitt fez um pra Angelina Jolie?", "O Bono fez..."

Ok. O Bono fez música e fez um vídeoclipe. Menos, Alê :).

Ainda sobre o casamento

Como casar custa uma fortuna (mas que vale a pena), o ideal é a gente tentar prolongar este momento ao máximo. A idéia de ter um site/blog sobre o casamento foi basicamente esta mesmo.
Um lugar onde a gente pudesse falar da experiência que estava vivendo, do stress dos dias que antecederam o evento, dos preparativos, tudo, enfim.
E agora a gente continua atualizando o site sempre que pode e até onde a gente tiver saco e as pessoas se interessarem.
Ontem colocamos mais fotos, desta vez com cenas da festa. Divididas em parte 1 e parte 2.
E hoje coloquei um post sobre todos os serviços que contratamos na festa, desde bolo, vestido, buffet, até as fotos. Está tudo lá, com as minhas impressões sobre a qualidade dos serviços.
Se você também vai entrar nesta aventura chamada casamento e quer algumas dicas, vai lá.

E como a Fênix...

Há pouco mais de um mês sem postar uma linha se quer, por tantos motivos que eu já nem sei, resolvi dar uma de Fênix e voltar. A falta de posts não significa falta de assunto ou tãopouco que não tenha visto, lido ou escutado nada que prestasse. Significa mesmo é a mais absoluta preguiça e falta de saco de escrever que pode um ser humano ter... Por várias vezes me peguei falando, vou blogar sobre isso, em algumas cheguei até a sentar em frente do computador, mas acabei me distraindo com alguma coisa e a preguiça tomava conta do meu corpo novamente... Pois hoje resolvi dar um basta. Estou aqui morta de cansaço, virada da noite de ontem (quando digo virada é virada mesmo, zero horas de sono), moída depois de um dia inteiro de trabalho, mas resolvi dar um basta nessa história. Chega de preguiça! Xô!! Sai deste corpo que ele não te pertence! E assim sentei aqui cheia de idéias para compartilhar e muitas histórias velhas pra contar. Mas como eu acho que falar de coisa velha, que já passou mesmo, é um saco, vou falar só dos highlights deste meu período de mais absoluto silêncio. Fui ver as exposições do Degas que fica no MASP até dia 20 de agosto, e do Volpi que ficou no MAM até o dia 2 de julho.



Degas sempre me encantou, inicialmente pela sua série sobre ballet clássico.
Filho da aristocracia francesa, o pai era banqueiro, Degas surpreendeu não somente por se interessar por arte e se tornar um grande colecionador, mas principalmente por ter se tornado um artista revolucionário e vir a quebrar paradigmas. Foi um estudioso do movimento, e nas suas pinturas mas principalmente nas esculturas vemos o quanto ele exaustivamente estudou cada detalhe do passo de uma bailarina ou do trotar de um cavalo de corrida.
Sua importância como escultor é tão grande que alguns chegam a compará-lo, com Rodin.
Mas o que acho mais interessante neste artista era sua versatilidade. Foi um excelente gravurista, um pintor e escultor maravilhoso e foi um dos primeiros a se interessar e se aventurar pelo mundo da fotografia. Por sinal seu olhar peculiar e perspectiva de alguns quadros lembram muito enquadramentos de fotografia e revelam esta influência. Esta versatilidade que esta bem representada na exposição, me lembrou de outro gênio, Picasso, que como Degas, também se aventurou pelo mundo da pintura, gravura, cerâmica, etc. Não é por acaso que Degas influenciou este outro a produzir uma série de gravuras inspiradas na fase de bordel do artista francês, que como se sabe tinha sérias dificuldades em se relacionar com as mulheres e se colocava sempre como espectador das orgias que retratava.
A exposição está excelente pois o acervo do MASP é importante e com isso conseguiu reunir obras de mais 10 grandes museus do mundo (inclusive várias do museu d'Orsay que era como uma segunda casa de Degas que tive oportunidade de visitar e conferir uma das maiores coleções do artista em um só museu) e traçar uma retrospectiva com mais de 120 obras. Imperdível mesmo.



Já Volpi, confesso que foi uma grande surpresa, pois ignorante que sou, achava que o cara tinha passado a vida inteira pintando bandeirinhas. E o que vi, além obviamente da ótima série de bandeirinhas, foi uma grande explosão de cores, casarios, painéis, florões até a chegada as formas geométricas abstratas.
Interessante como nunca tinha me interessado por este pintor em particular (coisa de brasileiro mesmo) e o que vi foi uma fonte de inspiração moderna. Um auto didata, intuitivo, vindo da classe trabalhadora, que construiu seu caminho sozinho nunca estando ligado a nenhum movimento cultural, e se tornou um ícone de modernidade e construção da cor. Destaque para as fachadas e para as bandeirinhas.
Pena que esta última já acabou, mas ainda dá tempo de ver o Degas e se emocionar, ou não...